Vergonha alheia
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Os 10 Piores Filmes de 2009
Vergonha alheia
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Os 10 Melhores Filmes de 2009
Um brinde aos melhores
1.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Comentário Amigo - Duna, por Celso Ferreira
Perdi Meu Avatar Atrás Daquela Duna
A culpa é do Marcio Rolla!
Teria sido um simples filminho em DVD numa tarde sem nada para fazer, mas aí o meu amigo resolveu comparar Avatar com Blade Runner, Star Trek e 2001, concluindo acertadamente que todos eram melhores que o grande lançamento de 2009. Isso foi o suficiente para que eu, meio que de brincadeira, dissesse: “vou comparar Duna e Avatar”.
E não é que eles são realmente parecidos? Não acredita? Então vamos lá!
Baseado na obra de Frank Herbert, Duna foi filmado em 1984 e dirigido por David Lynch, aquele mesmo sujeito indicado ao Oscar de melhor diretor por O Homem-Elefante, Veludo Azul e Mulholland Drive. O filme retrata a porradaria entre os Fremen, liderados pelo “prometido” Paul Muad’dib, que antes atendia pelo pomposo nome de Duque Leto de Arrakis (duque de araque?), e os Harkonnens, parceirões do Império e que haviam enviado o tal Duque e sua família para o planeta Duna com a intenção simples e singela de ver o camarada morrer.
A essa altura você está se perguntando onde raios eu vi alguma semelhança entre os dois filmes, mas basta colocar de lado a trama principal (chamemos de ROTEIRO) para perceber que existe uma série de semelhanças entre Duna e Avatar. Para começar, ambas as histórias partem de um ponto comum: um elemento natural existente apenas em um determinado planeta torna-se de alguma forma essencial, a ponto de despertar a cobiça de outros povos. Em Avatar, esse elemento é um mineral, em Duna, a especiaria laranja.
Passando por questões ambientais (essencialidade da água em Duna, riqueza da flora e da fauna, em Avatar), os filmes vão seguindo sua trilha, que é, como eu disse, permeada de semelhanças: a presença de um ser estranho que acaba por se tornar um líder (Paul Muad’dib e Jake Sully), a integração entre homem e natureza como única saída para o sucesso da resistência, a necessidade de utilização de equipamentos especiais para sobreviver à atmosfera dos planetas “alienígenas” e por aí vai.
Posta de lado qualquer comparação injusta que se faça quanto à produção dos filmes (25 anos são muita coisa em termos de efeitos especiais), talvez a única diferença entre um e outro seja a forma como a questão ambiental é tratada. Enquanto em Avatar o que se busca é a preservação de Pandora, em Duna o objetivo é justamente o oposto: destruir a especiaria laranja para forçar o Império e os Harkonnens a sentarem para conversar (mas ainda assim a necessidade de integração homem/natureza permanece na figura dos vermes de Duna). É como se o Kwait resolvesse extinguir todas as suas reservas de petróleo para evitar que outro país o invadisse.
Ah não, me perdoem, existe outra diferença entre Duna e Avatar: é o tal do roteiro. Avatar, no final das contas, é uma bela justificativa para um desfile deslumbrante de efeitos visuais e só. A história, como o próprio Marcio Rolla observou, é infantil e mal desenvolvida pelo seu diretor/roteirista. Duna, ao contrário, tem uma estrutura muito mais complexa e foi muito mais bem explorada por David Lynch. Ambos partem da dualidade bem/mal, mas em Duna você não sabe ao certo quem é quem, embora seja levado claramente a torcer por um dos lados.
Qual dos dois é melhor? Bem, não sei se pretendo ver Duna novamente, mas sei que assistir a uma nova sessão de Avatar não está nos meus planos. Porque tanta festa em torno do filme de James Cameron então?
Talvez Frank Herbert estivesse certo quando observou, ainda no início de seu livro, que os homens precisavam treinar suas mentes...
sábado, 26 de dezembro de 2009
Compromisso assumido
Encontro de Casais
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Cantando no Natal
As 5 Melhores Músicas de Natal do Cinema
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Presente para você
Os 15 Melhores e os 5 Piores Filmes de (ou no) Natal
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Beija eu, beija eu, beija, me beija!
A Princesa e o Sapo
sábado, 19 de dezembro de 2009
O Episódio I de James Cameron
Avatar
Nunca, que eu me lembre, vi um filme com uma imagem tão bonita. Cor, contraste e brilho excepcionalmente lindos. Isso me impressionou muito logo no início do filme. Quando Pandora é apresentada, com toda a sua fauna e flora, e sua população Na'vi, o espanto (e encanto) é o mesmo. Que riqueza de detalhes, que conceitos interessantes, que natureza linda. E é isso aí o Avatar de James Cameron.
Talvez eu tenha exagerado comparando-o com o Star Wars - Episódio I. Avatar tem um ritmo muito bom e não tem tantos personagens chatos. Realmente, como filme, não se parece com Episódio I. Talvez com o II. Mas como projeto, é o I. Mais de 10 anos para ser realizado, expectativas batendo no céu, promessas de uma revolução na experiência cinematográfica e o James Cameron nos entrega um filme de visual bonito e com efeitos especiais espetaculares. E só. O resto é o resto. A história é muito infantil (não, não é adolescente, é infantil mesmo), os personagens não cativam e até a natureza belíssima de Pandora acaba perdendo o encanto lá pelo meio do filme. Não dá para entender as indicações ao Globo de Ouro de melhor filme (drama) e melhor diretor. Cameron, dirigindo e criando visuais, é melhor que o George Lucas, mas ainda não é o Spielberg. É melhor que o Michael Bay, mas é tão pretensioso que acaba divertindo menos. Como na piada, o melhor negócio do mundo é comprar o James Cameron pelo o que ele vale e vender pelo que ele acha que vale...
O elenco é bom e 4 atores tem boas atuações. Sam Worthington tenta dar algum carisma ao personagem principal. Sigourney Weaver está segura como a cientista responsável pelo projeto. Giovanni Ribisi faz um executivo sem escrúpulos muito convincente. Mas é Stephen Lang que rouba a cena como o vilãozão do filme. Vilão dos bons, de fazer maldades bem más com cara de quem está adorando. De resto, atuações corretas e uma Michelle Rodriguez que lembra muito a personagem dela em SWAT. Ou em Resident Evil. Ou em Lost. Ou seja, Michelle lembra Michelle. É a nova Meg Ryan, todos os personagens são um só.
O roteiro, pela sua superficialidade, não ajuda o elenco. Aliás, não ajuda a ninguém, nem ao espectador. Algumas idéias são bastante interessantes. A divindade Eywa e o conceito de integração da natureza são bem legais, mas tudo mais é bobinho e previsível. A trilha sonora também não comove, apesar de não ser ruim. James Horner não é lá essa coisa toda, mas quem foi responsável pela música de O Menino do Pijama Listrado pode fazer coisa melhor.
E o que fica de Avatar é o impacto visual. O 3D não é utilizado para dar sustos, mas para dar beleza ao filme. E é isso: um filme com uma imagem bonita, talvez a mais bonita que eu já tenha visto. Sabe quando você está num bar, vê aquela mulher (ou homem, cada um com seu cada um) linda e resolve azará-la? Você vai até ela, encantado pela sua beleza, começa a conversar e descobre que ela é tão fútil e burra que começa a se questionar se vai valer a pena ficar com ela ou não. Pois é, Avatar é assim. Tão lindo, mas tão vazio. Ficamos na dúvida se vale a pena ficar. Namorar, nem pensar.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Abrace essa Cruz!
Unidos da Tijuca
Praça Saens Peña
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Menu Degustação
Julie & Julia
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A Nora Que Papai Pediu
Neste fim de semana, depois de tantas pré-estréias, estreou mais uma típica comédia romântica americana. A grande diferença é que ela é brasileira. A Mulher Invisível tem todo jeito de Splash - Uma Sereia Em Minha Vida, com Selton Mello no lugar do Tom Hanks e Luana Piovani no da Daryl Hannah. Até a trilha sonora (que é bem legalzinha) é 70% internacional. Mas o filme é brazuca, para o bem ou para o mal.
Para o mal, temos o roteiro e a direção. Não são ruins, mas falham pontualmente. Só que em vários pontos do filme. Isso acaba compromentendo o interesse no desenrolar da história. Alguns diálogos forçados, umas soluções rápidas demais, outras lentas e uma oscilação na interpretação do Selton Mello que chega a incomodar. Em 50% do filme ele está ótimo. Na outra metade ele está ou inexpressivo ou exagerado. O diretor Cláudio Torres deixou correr solto.
Para o bem, temos o argumento e o elenco. A idéia da mulher ideal tornar-se realidade é muito boa. A justificativa também. Uma mulher sensacional que não existe, uma mulher real que não é percebida, controladores de trânsito que vivem presos em engarrafamentos. Se tivessem dado uma caprichadinha...
Mas o elenco é um caso a parte. Selton Mello é um grande ator, apesar de não estar tão bem assim. Vladimir Brichta está ótimo como o melhor amigo do personagem principal. Maria Manoella faz com acerto a vizinha apaixonada mas ignorada. Fernanda Torres como irmã da vizinha, Paulo Betti como chefe, Maria Luisa Mendonça como ex-mulher e Marcelo Adnet como roleteiro do cinema são um luxo. Mas é uma mulher muito visível que rouba a cena (e o que mais houver para ser roubado) do filme. É um filme da Luana Piovani. Escândalos e atributos físicos a parte, Luana é uma ótima atriz de comédia. Sua personagem não tem exageros. Há um equilíbrio entre a sensualidade e a inocência. Entre o drama e a comédia. Entre o existir e o não existir. E há a mulher Luana, como um todo, ocupando a tela do cinema, visível até não poder mais, dominando todas as cenas nas quais aparece. Idealizada ao extremo, ela, linda, assiste e comenta futebol, prepara o drinque preferido dele, perdoa as traições e ainda dorme nua esperando por ele. E com o maior jeito inocente e sem baixarias. Um acerto de interpretação da atriz. E um acerto do Claudio Torres quando escalou a Luana Piovani para o papel. Visível. Ainda bem.
O Filme é bom? Não. É ruim? Também não. Tá na categoria legalzinho. Até diverte. Mas poderia ser melhor. A Mulher Invisível não bate esse bolão todo. Já a Luana...
Dupla Nem Sempre de Dois
Sabe aquele tipo de filme sem muita pretensão a não ser divertir a platéia? Pois é, Duplicidade é um deles. E cumpre o que promete. Diverte. E só, mas bem direitinho. As reviravoltas não são tão previsíveis, os diálogos são inteligentes, o humor é sutil e o romance é interessante. E embalado numa gostosa trilha do experiente James Newton Howard. Nada demais, mas tudo bem feitinho.
Em concordância com o título, é um filme de duplas. A primeira (e mais importante) é a dupla de atores principais. Julia Roberts e Clive Owen são considerados bonitos, apesar dos narizes que têm. Mas não são as narebas as únicas semelhanças entre eles. São ótimos atores, têm muito carisma e um excelente tempo de comédia. Essas qualidades fazem muita diferença no filme. Ela é uma ex-agente da CIA. Ele é um ex-agente do MI6 (o que soa como gozação, já que ele havia sido cotado para ser James Bond antes de decidirem pelo Daniel Craig). Os dois têm um romance meio complicado e decidem dar um golpe de 40 milhões de dolares. O filme é sobre o golpe e refaz, em flashback, a relação deles e a preparação do plano. O bate-bola entre eles funciona muito bem e o espectador fica na dúvida o tempo todo se eles se amam mesmo ou se estão trapaceando um ao outro. São atores sem exageros mas com muita expressão. Bela dupla.
Outra dupla do filme é a dos (verdadeiros) antagonistas: Tom Wilkinson e Paul Giamatti. São atores excepcionais e roubam a cena até quando fazem papéis bobinhos (Giamatti já foi até um orangotango, lembram?). E roubam a cena de novo. Tom Wilkinson merecia até aparecer um pouco mais. A cena dos dois, durante os letreiros iniciais, é a melhor do filme. Bela dupla.
A dupla mais impressionante do filme talvez seja a dos atores que fazem dois personagens de apoio da equipe do Clive Owen: Denis O'Hare e Kathleen Chalfant. Ele já chamou a atenção em Milk, A Troca e repete a parceria com o diretor em Conduta de Risco. Ela é uma atriz respeitadíssima de televisão, mas que, quando faz cinema, é sempre elogiada. Os dois são de uma segurança impressionante e dão credibilidade às saídas rocambolescas da história. Bela dupla.
Mas talvez a dupla mais importante seja uma dupla de um: Tony Gilroy. Ele é o diretor e o redator do filme. E se não repete a mesma qualidade de Conduta de Risco (até porque ele só está querendo entreter), ainda assim faz um filme interessante. A idéia é divertir a platéia e isso Duplicidade consegue. Este é só o segundo filme dirigido por Gilroy, mas ele vem se saindo muito bem. Como redator, sua carreira já é bem sólida (podemos citar a trilogia Bourne como exemplo). Bela dupla. De um.
sábado, 6 de junho de 2009
Saudades do James Cameron
Quem me conhece sabe que implico com o James Cameron. Não acho que ele seja esse diretor todo que um monte de gente acha que ele é. Ele fez filmes bem legais, mas acho a sua direção burocrática. Quer dizer, talvez seja uma burocrática plus, mas não é muito mais do que isso. Pois se já não fosse suficiente o Jonathan Mostow (e o seu pavoroso O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas), agora vem o McG e isso que deram o nome de O Exterminador do Futuro: A Salvação. Salvação mesmo é trazer o James Cameron de volta.
O argumento do filme não é argumento, é desculpa. A partir daí, arrumaram um monte de ceninhas de ação para gastar a verba (que não foi pouca) da produtora. Com isso, temos um roteiro ridículo, com soluções que oscilam entre imbecis e impossíveis. E olha que para uma solução ser impossível num filme de, digamos, ficção científica, é preciso se esforçar muito. E há esse esforço. Para fazer mal feito, a turma se esforça. E os diálogos? Chamem a Glória Perez. O Raj e a Maya têm diálogos melhores...
Nessa coisa de argumento e roteiro, eu tenho uma tese. Os dois primeiros filmes são muito legais porque temos um exterminador praticamente indestrutível perseguindo os mocinhos, que têm que fugir e ainda arrumar um jeito de acabar com ele. A história da skynet é muito legal quando contada em 10 minutos durante as perseguições. Os terceiro e quarto filmes querem falar da skynet. Isso é um saco! E nesse quarto filme a coisa piora, porque os humanos da resistência são umas bestas e as máquinas da skynet não ficam atrás. O futuro vai ser difícil de aturar...
Mas até aí parece que o senhor McG tem pouca culpa. Mas é só até aí. As cenas de ação até que são legais, mas como elas quase não têm função na história e o diretor está só preocupado em ficar mostrando as máquinas, tem uma hora em que a gente se desliga um pouco delas. A direção dos atores é péssima, apesar da qualidade do elenco. Todos estão ruins, com exceção de dois. Sam Worthington está muito bem e carrega o filme nas costas. A sua atuação faz aumentar a expectativa da refilmagem de Fúria de Titãs, em que ele fará o papel principal (Perseu). O outro ator que está perfeito no filme é Arnold Shwarzenegger. É, o velho Arnoldão está ótimo e em forma. Sua presença faz com que a gente se sinta menos ludibriado no preço do ingresso pela expectativa que o filme gerou. Christian Bale? Helena Bonham Carter? Brice Dallas Howard? Todos péssimos. E se não bastassem os bons atores com péssimas atuações, o doido do McG ainda retira do limbo o Michael Ironside, um dos maiores canastrões que o cinema já produziu. E se o cara já era péssimo fazendo papel de vilão, imagine como ele está no papel de mocinho? Ah, vai te catar, McG!
Se não tem nada bom? Até tem. Os efeitos especiais são ótimos (e isso já era esperado) e a trilha sonora, se não é maravilhosa, tem a qualidade Danny Elfman (o que não é pouca coisa). Mas é muito pouco para quem queria recomeçar a franquia Terminator. Volte, James Cameron, volte. Ou chamem o J. J. Abrahams.
Um Resgate Obrigatório da Memória Musical do Brasil
Maravilhoso e obrigatório. Foi essa a minha sensação ao final da sessão de Simonal - Ninguém Sabe o Duro Que Dei. Não só pela qualidade do documentário, mas pelo resgate de um artista do quilate de Wilson Simonal. Conhecia pouco da história dele. Lembrava de uma música ou outra e não achava nenhuma delas boa (Meu Limão Meu Limoeiro ou Mamãe Passou Açúcar em Mim, por exemplo). E ainda tinha o caso dele ter sido acusado de delatar os colegas na época da ditadura. Já com dez minutos de projeção, uma certeza: eu não sabia nada sobre o Simonal. Nada mesmo.
Mesclando imagens de programas de TV com depoimentos de artistas, amigos e intelectuais, o filme vai construindo a história do negro, filho de empregada doméstica, que se tornou o maior artista da música brasileira nos anos 60 e 70. Num determinado momento, Miele declara que Wilson Simonal foi o maior cantor do Brasil. Não sei se ele foi o maior, mas é um deles (e são pouquíssimos a brigar pelo título). Mas, com certeza, foi o maior showman que esse país já teve e, me atrevo a dizer, um dos melhores do mundo. Ninguém fez ou faz o que ele fez. E como ele fazia de maneira fácil. O talento era tanto que não parecia ser difícil dominar o público do jeito que o grande Simona dominava. Uma de suas brincadeiras era reger o auditório do seu programa de TV. Ele fazia tão magistralmente que chegou a reger 30 mil pessoas no Maracanãzinho. É, 30 mil. Quem faz isso?
O documentário, por mais que não seja perfeitamente isento, tenta mostrar as várias versões da história desse fantástico artista. Opiniões a favor e contra, confirmando e desmentindo, de quem conhecia e de quem não, vão aparecendo ao longo do filme. A edição dá um ritmo bastante gostoso ao filme, fazendo com que seja informação e entretenimento ao mesmo tempo. Na sessão que fui, a platéia era, na sua maioria, de pessoas acima de 60 anos. Ao final, durante os créditos, ninguém se levantou e quase todos cantavam as músicas. Mesmo morto, o sensacional Simonal continua a reger o seu público.