quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pinóquio Cibernético


Astro Boy

Grandes poderes trazem grandes responsabilidades. A frase não é desse filme, mas bem que poderia ser. Astro Boy é mais uma tentativa de ocidentalizar mangás e animes. E é uma boa tentativa.

O filme conta a história do pai que perde o filho e cria um robô para substituí-lo. Um gepeto com doutorado, digamos assim. E depois resolve voltar atrás e desativar o robô. Mas algo acontece e o robô acaba fugindo e sendo perseguido por todo mundo. Um pinóquio com traquitanas de metal. No final, tudo acaba bem, lógico.

Dito assim, parece que o filme é ruim. Não, não é. É um bom filme, se levarmos em conta que é feito para crianças. Não há muito interesse em agradar os pais, mas a história prende a atenção dos pequenos e a animação é muito bem feita. O roteiro não é grandioso, mas numa época em que Avatar ganha o Globo de Ouro de melhor filme, que se importa? Mas, aqui entre nós, o roteiro é melhor que o do filme de James Cameron.

O personagem principal é cativante, os meninos que viram amigos do Astro Boy são cativantes e até alguns dos robôs são cativantes. E é esse o resumo do filme: é cativante.

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